segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Hospital Universitário de Maceió (AL) incentiva pacientes a ler

A Biblioteca Virtual, vinculada ao Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), em parceria com o Setor Pediátrico do Hospital e os cursos de Biblioteconomia e Psicologia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), começou a realizar práticas em Biblioterapia. A ação acontece por meio de histórias e momentos literários com o grupo de contadores “Anjos do HUPAA”.
As atividades literárias auxiliam significativamente para a melhora do paciente, que se encontra fragilizado por estar afastado de sua vida pessoal e passando, muitas vezes, por procedimentos invasivos que provocam medo, angustia e nervosismo. Partindo desse entendimento e visando promover maior humanização na unidade, surgiu a ideia de criar um grupo de contadores de histórias para os pacientes e seus acompanhantes.

A Biblioteca Virtual também disponibiliza, nos setores de maior fluxo de pessoas no hospital, caixas para os usuários e visitantes que circulam no HU deixarem ou levarem livros. A bibliotecária Isabel Calheiros, idealizadora do projeto, afirma que a troca de livros e o gosto pela leitura são incentivados, diminuindo a ansiedade dos que estão esperando por consulta médica.

A Chefe da Unidade de Telessaúde, ao qual o projeto está vinculado, Profa. Dra. Rosaline Mota, salienta o grande valor da proposta, já que a sociedade está cada vez mais tecnológica. “O próximo passo será a construção de um projeto que faça uso de ferramentas como jogos interativos computadorizados e e-books para incentivar ainda mais o gosto pela leitura”, afirmou Rosaline.

Para a psicóloga do HUPAA, Vanessa Ferrye, colaboradora da iniciativa, a chegada do projeto despertou inúmeros efeitos positivos nas crianças e adolescentes internados. Além de amenizar a rotina de cuidados, as ações contribuem para redução do distanciamento das práticas escolares. “As crianças contam os dias para a próxima historinha”, contou Vanessa.

Com livros, músicas, histórias, dinâmicas, dobraduras em papel e interatividade, o grupo Anjos do HUPAA apresenta-se às sextas-feiras no Setor Pediátrico do hospital. Para maiores informações: maria.calheiros@ebserh.gov.br / 55 82 3202-3923

Com informações do HUPAA-Ufal

Fonte:  Blog da Saúde

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Pesquisas científicas comprovam que o hábito de ler promove o desenvolvimento do cérebro

“O conhecimento abre janelas para um mundo desconhecido, que é ampliado a partir da boa leitura”, observa o ministro Mendonça Filho (Foto: Isabelle Araújo/MEC) 

Decifrar, compreender, generalizar, sintetizar ou até mesmo propor hipóteses são funções superiores da mente, usadas durante a leitura. Talvez por isso, pesquisas científicas realizadas nos Estados Unidos – Universidade de Stanford ­– e na França – Unidade de Neuroimagiologia Cognitiva do Instituto Nacional Francês de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm/Comissão de Energia Atômica e de Energias) comprovam que a leitura faz bem ao cérebro.
 
No Brasil, além de reconhecer a importância da prática, é celebrado o 12 de outubro como Dia Nacional da Leitura, instituído pela Lei nº 11.899, de 8 de janeiro de 2009, que instituiu, também, a Semana Nacional da Leitura e da Literatura.


“Um jovem, uma criança que lê, amplia seu vocabulário, seu conhecimento, sua redação e escrita”, observa o ministro da Educação, Mendonça Filho. “O conhecimento abre janelas para um mundo desconhecido, que é ampliado a partir da boa leitura.”


Cérebro – De acordo com a professora e escritora Lucília do Carmo Garcez, doutora em linguística aplicada, a leitura é fundamental para o desenvolvimento do ser humano. “É como se fosse uma expansão do cérebro”, diz. Ela faz uma comparação com o aprendizado audiovisual, no qual a pessoa age de forma mais passiva. “Na leitura, é preciso ativar diversas camadas de reflexão para compreender.”


Escritora de livros infantis há mais de 20 anos, Lucília destaca a necessidade de uma alfabetização sólida para transformar uma pessoa em leitor. “É importante assegurar que as pessoas tenham uma alfabetização bem consolidada e, depois disso, é preciso que a sociedade valorize a leitura”, afirma.

Além do acesso aos livros, a escritora salienta a importância de as escolas contarem com bibliotecas e de as crianças frequentarem esses espaços. Outras atividades, como feiras de livros e debates com escritores, são citadas. “É preciso que as crianças vejam os leitores lendo e que sejam motivadas a procurar leituras com respostas às indagações interiores que elas têm”, destaca.


Sempre envolvida com o estímulo à leitura, Lucília também visita escolas e conversa com as crianças sobre os mais diversos temas, dentre eles, as temáticas de seus livros. Dentre suas últimas publicações está Tonho e os Dragões, sobre um menino com leucemia. A obra foi escrita para o Hospital da Criança. Outro livro recente é Palavras Mágicas, sobre uma criança que sonha estar em um tapete mágico. Ela desce em um parque de diversões sem bilheteria. Tudo é feito por meio de palavras e boas maneiras, como por gentileza, por favor, com licença, eu gostaria e muito obrigado. A escritora faz parte do grupo Casa de Autores.


Fábulas – Com a mesma vontade, a professora Heucionéia Rocha Bassetto desenvolve projetos na Escola Estadual José dos Santos, da rede de ensino do município paulista de Jales. No ano passado, um dos projetos, Na Trilha das Autorias Misteriosas, foi selecionado entre os ganhadores do Prêmio Professores do Brasil. Este ano, o projeto Fábulas promove leitura, escrita e revisão textual.


O resultado da iniciativa foi uma coletânea de fábulas, feita pelos alunos do quarto ano do ensino fundamental e entregue para a sala de leitura para fazer parte do acervo da escola. “Para o aluno escrever um texto de qualidade ele precisa saber o porquê de escrever esse texto. Quem vai ler o texto? Onde ele vai circular? Qual gênero e qual vai ser a estrutura desse texto? Tudo isso foi trabalhado”, garante a professora.


“Esse projeto tem um propósito didático, porque neles os alunos se sentem parte do processo e do trabalho, se sentem responsáveis pelo que estão fazendo”, acrescenta Heucionéia, ao afirmar que com metas as crianças se envolvem com mais entusiasmo nos projetos.

“Dá gosto de fazer a leitura dos textos produzidos por eles. Trabalham com descrições de cenário, de personagem, marcadores temporais e até técnicas discursivas para evitar a repetição de elementos de ligação”, completa Heucineia Rocha Bassetto, ao comentar a qualidade dos textos produzidos pelos futuros escritores.


“Ler é aprender e é ampliar as oportunidades de educação para as crianças, jovens e adultos também. Ler é uma excelente prática que deve ser cada vez mais cultivada por todos nós”, conclui o ministro.


Assessoria de Comunicação Social 



Fonte: MEC

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

“Ler??? Eu curto!”, campanha interna da RFS de incentivo à leitura completa dois anos



Bobina de Livros é passagem obrigatória após o almoço dos funcionários na empresa

Há dois anos, a RFS - Radio Frequency Systems, especialista global de infraestrutura de comunicação sem fio e broadcast, começou uma campanha interna de incentivo à leitura chamada “Ler??? Eu curto!” de doação e retirada de livros de vários gêneros, entre os próprios funcionários. Diariamente, por volta de 20 livros são manuseados e levados para leitura pelos funcionários da Bobina de Livros, estante criativa localizada na saída do refeitório. Não há necessidade de anotar os empréstimos e a campanha se mantém por si só.

Há mais de um ano, Silvano Rodrigues, da área de manutenção predial, pega em média dois livros por mês para ler e levar para os seus dois filhos, Leonardo de 13 anos e Laíse Vitória, de 9 anos. “Antes eles ficavam muito nos joguinhos de videogame e celular, mas hoje se dedicam diariamente à leitura. Isso os ajudou a melhorar as notas da escola, que passaram de 6 e 6,5 para 8 e 9 de média”, acredita Silvano.

Já Vicente de Medeiros, da área de produção de jumpers, aproveita para levar títulos infanto-juvenis para o filho de 14 anos. “Como Ruan já gostava de ler, eu comecei a levar livros para ele; mas logo eu também comecei a pegar alguns títulos que achava interessante”, diz Vicente. Como a campanha é uma via de duas mãos, doação e retirada, Vicente contribui. “Uma vez fiz uma limpeza em casa e doei de uma vez só mais de 30 livros. Eu fiquei bastante curioso se os meus colegas teriam interesse nos títulos que doei e passava diariamente na Bobina de Livros para ver”, lembra Vicente. Para a alegria dele, em menos de uma semana não restava um único exemplar.

“Alguns livros são bem disputados, como por exemplo, Em nome da Rosa, de Umberto Eco. Há fila de espera”, afirma Ademilson Fernandes, que trabalha na Expedição. A mulher dele, Vera Lúcia, pede constantemente livros para ele, e foi a partir daí que ele começou a se interessar e criou o hábito da leitura. Mas livros de inglês e de informática também são bem disputados, por conta de a empresa ter o inglês como idioma oficial. Gerson da Silva diz que estes são os seus títulos preferidos.

Mas há quem já cultivava o hábito da leitura, como Josimar Oliveira, da Expedição. A campanha da RFS o alegrou bastante, pois pode ter acesso a vários títulos que queria ler. “Consegui pegar alguns livros didáticos de português, o que me ajudou bastante a melhorar a redação”, conclui.

Os livros estão próximo ao refeitório, lugar de passagem dos funcionários. “A Bobina de Livros está muito bem localizada e o formato tem ligação direta conosco, não é uma estante de livros”, concordam os funcionários da RFS.  “Eu acredito no incentivo à leitura, como fonte de conhecimento. Um livro abre novos mundos e nos transporta em viagens incríveis. A leitura traz cultura, exercita a imaginação e expande o vocabulário. A campanha começou com 390 livros de diversos gêneros, aos quais foram acrescentados diversos novos títulos e hoje ela anda por si só. Estamos satisfeitos com o resultado de uma ação simples que transforma a vida de nossa gente e de seus familiares”, celebra Pilar Lopes, gerente de comunicação e marketing, da RFS.

Sobre a RFS
A RFS é fabricante mundial de soluções integradas e completas para comunicação sem fio (wireless). A empresa oferece ao mercado projetos inovadores e serviços customizados que abrangem comunicação móvel, micro-ondas, cobertura indoor e broadcast. Também dispõe de completa linha de cabos especiais (Linha kmP), indicados para automação industrial e comercial, áudio e vídeo, sonorização profissional, sistemas de segurança e satélites, dentre outras aplicações.

No Brasil, onde está há 40 anos, a empresa possui uma de suas dez unidades fabris e que responde pela demanda de toda a América Latina. A empresa pertence ao grupo RFS, que conta com 32 subsidiárias em todo o mundo e tem, entre seus clientes, operadoras de telefonia móvel e fixa, OEMs, instaladores, integradores de sistemas, emissoras de rádio e tv, utilities (energia, governo, minas e outros), distribuidores e revendas.

Acompanhe a RFS no Twitter @RFSworld

Fonte: RFS - Radio Frequency Systems

quarta-feira, 22 de junho de 2016

13 aplicativos indispensáveis para quem ama ler

Por Caio Delcolli, de HuffPost Brasil

De aplicativos gratuitos a serviços por assinatura, as plataformas digitais podem ser super úteis para amantes de livros.
Dicionários para verificar o significado de palavras novas, "streaming literário", quadrinhos digitais - todas essas possibilidades você encontra abaixo, nesta seleção de aplicativos que vão te ajudar a ampliar ainda mais sua vida de devorador de livros.

Para conhecer o significado de palavras novas


13 aplicativos indispensáveis para quem ama ler 1Reprodução
Quem nunca precisou interromper a leitura para verificar o significado de uma palavra? O dicionário da língua portuguesa Priberam pode te ajudar nisso. Se você estiver lendo em outras línguas, o Google Tradutor quebra seu galho. Ambos são práticos no uso.
Priberam: Android/iOS
Google Tradutor: Android/iOS

Para organizar suas leituras


13 aplicativos indispensáveis para quem ama ler 2Reprodução
A satisfação de ter as leituras todas organizadinhas é sem igual para quem ama ler. As redes sociais Goodreads (em inglês) e Skoob (em português) são ótimas para isso. Nelas, você pode marcar os livros que já leu, dar uma nota a eles e marcar aqueles (incontáveis) que você quer ler. No Goodreads você encontra desde uma edição de 1951 de O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger, até lançamentos ainda inéditos. O Skoob, por sua vez, é útil para encontrar títulos nacionais. Ambas as redes também oferecem informações a respeito dos livros: data de publicação, quantidade de páginas, editora responsável e por aí vai.
Goodreads: Android/iOS
Skoob: Android/iOS

Para salvar aqueles textos que você ainda não leu


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Se além de livros e quadrinhos você curte ler na internet notícias, blogs, colunas etc, a sugestão é usar o Pocket. Nele, você pode salvar suas leituras, seguir amigos e usar a extensão dele para desktop, de onde você pode salvar links que estarão disponíveis quando acessar o app pelo celular. Boa opção para organizar os links de seu interesse.
Pocket: Android/iOS

Para ouvir livros


13 aplicativos indispensáveis para quem ama ler 4Reprodução
Quem tem deficiência visual ou pessoas que prefiram ouvir audiolivros a lê-los podem usar o Ubook. O aplicativo funciona como uma "Netflix de audiolivros": você assina o serviço e tem acesso a uma extensa gama de leituras. Revistas, literatura clássica e contemporânea, livros religiosos, não ficção, podcasts estão no acervo, por exemplo. O uso é prático e, caso você queira ouvir prévias dos livros antes de assinar, basta selecionar a opção.
Ubook: Android/iOS

Só para ler mesmo


13 aplicativos indispensáveis para quem ama ler 5Reprodução
Se você curte ler em plataformas digitais, o Scribd e o Kindle Unlimited podem ser boas opções. Ambos os serviços também são como "Netflix de livros digitais": assine e tenha acesso a uma imensidão de possibilidades de leituras. A diferença entre ambos, basicamente, é que, com o primeiro, você tem acesso a livros em inglês, e com o segundo, em língua portuguesa. Se você quiser testá-los antes de aderir a qualquer assinatura, os dois oferecem períodos gratuitos de uso.
Scribd: Android/iOS
Kindle Unlimited: Kindle/Android/iOS

Para incentivar as crianças a lerem


13 aplicativos indispensáveis para quem ama ler 6Reprodução
O Leiturinha Digital pode ser uma boa ajuda para pais que querem incentivar os filhos a lerem. O catálogo do serviço tem livros para crianças de zero a 12 anos e eles oferecem curadorias feitas por psicólogos, pedagogos e pais. Conteúdos audiovisuais elaborados para colaborar com o desenvolvimento dos pequenos e assinaturas que permitem receber kits de livros em casa também fazem parte do Leiturinha Digital.
Leiturinha Digital: Android/iOS/Desktop

Para ler quadrinhos


13 aplicativos indispensáveis para quem ama ler 7Reprodução
É claro que não podíamos nos esquecer deles. Há vários aplicativos de serviços que oferecem muitas opções de leitura, então, selecionamos para você quatro dos mais elogiados e usados. Entre eles, apenas o Cosmic, infelizmente, é o único com títulos em língua portuguesa - o serviço é brasileiro. Se você encara leituras em inglês, os outros podem cair como uma luva - o acervo deles é enorme.
Quadrinhos:
Cosmic: Android/Mac OS X/Windows/Linux
ComiXology: Android/iOS/Kindle
Mangás:
Crunchyroll: Android/iOS
Manga Rock: iOS

Fonte: Superinteressante

sábado, 7 de maio de 2016

Amor de mãe: uma história sobre carinho, dedicação e livros

“Todas as noites, antes de dormir, apesar do cansaço por ter trabalhado o dia todo, ela me contava histórias”. A escritora Sônia Barros, uma das colaboradoras no projeto Leia para uma criança, relata como sua mãe adotiva contribuiu para o despertar do interesse pela leitura ;-)

Por Sônia Barros
Este depoimento é uma homenagem à minha mãe adotiva, mulher especial que se fez ponte entre mim e o mundo maravilhoso dos livros. Além de leitora apaixonada, eu acabei me tornando escritora. E quando me perguntam se alguém me influenciou nessa escolha profissional, a resposta sempre causa espanto e emoção.
Minha história pessoal é prova viva de que ler para uma criança pode, sim, mudar o mundo. O meu foi totalmente transformado e iluminado por esse ato de amor, ritual inesquecível que marcou minha infância e minha memória afetiva.
Fui adotada aos três meses de idade por uma mulher solteira, que se fez minha família. Além de me salvar a vida, foi essa mulher — que mal frequentou escola e trabalhou a vida toda como empregada doméstica — quem plantou em mim a semente do amor pelos livros.
Todas as noites, antes de dormir, apesar do cansaço por ter trabalhado o dia todo, ela me contava histórias. Algumas sabidas de cor, da memória; outras, lidas de um livro; outras, ainda, inventadas. Muitas vezes, no meio de uma história ou poema, minha mãe acabava pegando no sono. Mas eu a chamava e ela, então, novamente me oferecia o céu de seus olhos e de sua voz.
E não era apenas à noite que ela me encantava com histórias, poesia e cantigas. Durante o dia, também, enquanto lavava, cozinhava, passava… E ainda mais: nas horas de folga do trabalho, me levava à Biblioteca Municipal de Santa Bárbara d´Oeste, cidade do interior de São Paulo, onde cresci e moro até hoje.
Mesmo sem ter livros meus em casa, pois não podíamos comprar, havia sempre um ou dois emprestados da biblioteca. Apesar da dificuldade em decifrar as palavras, minha mãe lia para mim. Lembro-me, principalmente, dos livros de poesia. Foi assim que conheci alguns dos grandes poetas que me acompanham até hoje: Cecília Meireles, Manuel Bandeira, José Paulo Paes…
Aos oito anos de idade ganhei um prêmio por ser a criança que mais retirava livros da biblioteca. E então pude levar para casa um livro só meu, que não precisaria devolver depois. Foi como ganhar um tesouro.
Nessa época, já alfabetizada, eu também lia para minha mãe. E ela sempre me ouvia com atenção, valorizando aquele momento tão especial. Seu olhar era de afeto e estímulo!
O livro era meu brinquedo preferido, caixa-surpresa que me fazia sonhar. Hoje, sou eu quem confecciono caixa-surpresa para que outras crianças possam sonhar. E ofereço ao meu filho o mesmo presente precioso que recebi de minha mãe, essa mulher que não me gerou, mas amparou-me na queda e cultivou minhas asas.
Fonte: Itaú

terça-feira, 29 de março de 2016

Projeto "Leitura digital, leitura sem fronteiras"

Divulgando... As informações abaixo foram repassadas pelo Jerson Pita

Estou divulgando um projeto de estímulo da leitura e escrita digital, voltado para crianças e jovens em cerca de 20 bibliotecas comunitárias do Rio de Janeiro. As oficinas serão ministradas no período de 28 de março a 28 de abril, sob coordenação de Benita Prieto – contadora de histórias, especialista em literatura infanto-juvenil e desde 2011 realizando projetos de literatura e escrita em meios digitais. Ainda há algumas vagas disponíveis e as informações poderão ser obtidas em 9 9621-5851 ou contato@codexclube.com 

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 Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura apresentam:

PROJETO “LEITURA DIGITAL, LEITURA SEM FRONTEIRAS” INCENTIVA EM CRIANÇAS E JOVENS O PRAZER DA LEITURA EM MEIOS DIGITAIS 

Há quem diga que a evolução tecnológica, os tablets e smartphones afastam os jovens da literatura e até mesmo do exercício da escrita de textos literários. Diante de um dispositivo móvel, o primeiro impulso é navegar por uma rede social ou algum site de vídeo/entretenimento – atividades que nem de longe despertam na turma em idade escolar algum estímulo de exploração para além daquele “quadrado virtual”. 

Quando constatou esse abismo, Benita Prieto, que é contadora de histórias, especialista em Literatura Infantil, Juvenil e em Leitura, buscou ferramentas, estudou plataformas, aplicativos e hoje está à frente do projeto “Leitura digital, Leitura sem fronteiras”, iniciativa que conta com patrocínio do Programa de fomento à cultura - Viva a Cultura! da Prefeitura do Rio de Janeiro / Secretaria Municipal de Cultura e percorrerá as bibliotecas comunitárias do Lajão do Tabajaras,  Atelier das Palavras do Meninas e Mulheres do Morro da Mangueira, Biblioteca Wagner Vinício de Rio das Pedras e as Bibliotecas Parque da Rocinha, Manguinhos e Estadual, no período de 28 de março a 28 de abril, incentivando o prazer da leitura em meios digitais.

“A oficina estimula as múltiplas possibilidades de leitura e escrita de textos literários em dispositivos digitais com o uso de e-readers e tablets. Partindo da experiência de cada um com o mundo digital e com a leitura, vamos entender os novos suportes que a evolução tecnológica nos apresenta e assim desconstruir mitos e medos” explica Benita, idealizadora e coordenadora da ação.  

O projeto “Leitura digital, Leitura sem fronteiras” é voltado para crianças e jovens atendidos pelas bibliotecas comunitárias, além de mediadores de leitura que trabalhem em projetos sociais.  Durante o projeto, os participantes terão a oportunidade de vivenciar e aprender sobre literatura digital através de atividades como: dinâmicas, diferenças entre os diversos equipamentos digitais atuais, games literários e atividades de leitura e escrita usando os equipamentos digitais, entre outras. 

Sobre Benita Prieto

Uma artista da palavra que estudou Engenharia Eletrônica, Teatro e fez especializações em Literatura Infantil e Juvenil e em Leitura: Teoria e Práticas. Trabalha como Contadora de Histórias do Grupo Morandubetá, desde 1991, com mais de 2000 apresentações por todo o Brasil e vários países. Formou mais de 20 grupos de contadores de histórias e agentes de leitura. Como Produtora Cultural criou feiras de livros, visitas guiadas a espaços culturais, espetáculos de narração de histórias, eventos de literatura, podendo destacar o Simpósio Internacional de Contadores de Histórias promovido pelo SESC Rio, desde 2002. Também é escritora. Dedica-se a promoção de leitura no meio digital desde 2011. Criadora do projeto Codex Clube (www.codexclube.com). Ganhou fomento da Prefeitura para as oficinas Leitura e Hiperleitura no mundo digital em 2015 e Leitura Digital, Leitura sem Fronteiras em 2016..


INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:
Assessoria de Imprensa: Target Assessoria de Comunicação
Márcia Vilella, Letícia Reitberguer e Jerson Pita
Tels: 21 9 8158 9692 | 2284 2475
 
Descrição: Descrição: assinatura-target2
Jerson Pita
Target Assessoria de Comunicação
21 2234 9621 | 2284 2475 | 9 7965 4313
www.target.inf.br
 

segunda-feira, 28 de março de 2016

Estudo da Universidade de Roma prova que ler deixa as pessoas mais felizes

Rodrigo Casarin

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É senso comum dizer que ler faz bem, que proporciona aos leitores inúmeros benefícios intangíveis. No entanto, é difícil encontrarmos estudos que comprovem essas teses. Ou era difícil. Pesquisadores da Universidade de Roma 3, na Itália, realizaram um trabalho com cerca de 1100 pessoas para encontras a resposta para duas questões: “Quem lê livros é mais feliz do que quem não lê?” e “A leitura melhora o nosso bem-estar”? A conclusão, apresentada no final de 2015 no artigo “The Happiness of Reading”, é bastante clara: os leitores são mais felizes e encaram a vida de maneira mais positiva que os não leitores.
A pesquisa é dividida em tópicos e o primeiro deles aponta que quem lê é mais feliz do que quem não lê. Para chegar a tal conclusão, utilizaram a escala proposta pelo sociólogo holandês Ruut Veenhoven, que mensura o grau de felicidade das pessoas entre 1 e 10. Os leitores tiveram pontuação 7,44, enquanto os não leitores, 7,21, diferença tida como significativa pelos pesquisadores. Como uma outra forma de mensurar a felicidade, também usaram a escala de Cantril – conhecida como a de Bem-estar Subjetivo -, na qual os leitores ficaram com 7,12 e os não leitores, 6,29, em uma métrica igual a de Veenhoven.
Já com a escala de Diener e Biswas, que vai de 6 a 30, os pesquisadores puderam analisar a diferença na maneira que leitores e não leitores vivenciam sensações positivas e negativas. Quem lê tem uma percepção maior de emoções como felicidade e contentamento (21,69 X 20,93), enquanto quem não lê sente mais sensações como tristeza e fúria (17,47 X 16,48).
Por fim, os acadêmicos também constataram que os leitores são pessoas mais satisfeitas com a maneira que usam seu tempo livre, que a leitura é o que há de mais importante para essa gente nas horas de ócio e que, no entanto, ler é apenas a quarta atividade que mais realizam enquanto não estão trabalhando, ficando atrás de praticar esportes, ouvir música e ir a eventos culturais como exposições, teatro ou cinema.
Ou seja, ler realmente nos faz humanos melhores.
Fonte: UOL

segunda-feira, 21 de março de 2016

5 Dicas para ler mais (e melhor!)

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Ultimamente tenho percebido uma dificuldade de concentração em minhas leituras. Estou levando muitos dias para finalizar um livro, afinal, não é fácil arranjar tempo em meio à correria de trabalho, academia e vida social. É possível ter um convívio social saudável e mesmo assim continuar em dia com as leituras. Abaixo estão 5 dicas importantes para aqueles que pretendem otimizar o tempo livre para dar um gás em suas leituras.

1) CARREGUE O LIVRO COM VOCÊ

É a mais simples das dicas, afinal, nunca sabemos quando teremos um tempo livre e, caso ele apareça dentro de um ônibus ou no horário de almoço, com o livro em sua mochila/bolsa, você não terá a desculpa de que não o leu por ter deixado em casa. Isto pode  render a você algumas páginas extras, pois cinco minutos são preciosos para quem quer saber o desfecho daquele romance arrebatador.
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2) RESERVE UM TEMPO PARA LER

Tudo na vida deve ter organização. Se você pretende alcançar seus objetivos com a leitura, deve fazer o mesmo que faria com os deveres da escola ou com aquele concurso que pretende fazer. Reserve um tempo no seu dia para, longe de todas as interrupções, você possa se dedicar à história que está acompanhando.

3) LEIA UM LIVRO POR VEZ

Esta é uma dica mais pessoal. Algumas pessoas afirmam que você desenvolve melhor a memória ao ler vários livros de uma vez, já que se força a buscar na memória o ponto em que parou. Já eu, não consigo. Ao ler um livro por vez, você não terá aquela sensação de que a leitura está se arrastando e, com o término da história, terá a sensação de dever cumprido.

4) TENHA UM OBJETIVO

É bom fazer listas de livros que você já leu ou que pretende ler. Eu, particularmente, tenho uma pilha de livros em minha escrivaninha que me lembra todos os dias que tenho muitos livros ainda a ler.

5) DESCANSE E FIQUE SEMPRE EM FORMA

Fazer exercícios não servem apenas para manter o corpinho em dia. Seu cérebro também ganha com a prática. Quando seu corpo está em forma, você oxigena melhor o órgão e consegue se concentrar melhor naquilo que está fazendo. Descansar é primordial. Se não estiver bem, é certo que não conseguirá desenvolver a leitura em um ritmo agradável.