quinta-feira, 19 de abril de 2012

Papel da famíla enquanto mediadora de leitura



Há algum tempo publiquei uma postagem destacando O Papel do Professor enquanto mediador da leitura. Acontece que não é responsabilidade apenas da escola a formação de leitores. Os pais, ou melhor a família, são ótimos e importantes incentivadores para esta prática, tanto a partir do estímulo, quanto pelo seu exemplo.

Convém aos familiares:

  1. Propiciar o acesso aos livros;
  2. Oferecer o exemplo;
  3. Ter entusiasmo;
  4. Presentear com livros e não apenas com brinquedos;
  5. Buscar contextualizar a leitura;
  6. Estimular visitas a bibliotecas, exposições e projetos sociais que envolvam livros e leitura;
  7. Trabalhar as próprias aptidões de leitor;
  8. Pensar, refletir sobre a escolha dos livros;
  9. Buscar motivação pessoal e motivar os jovens leitores;
  10. Tratar as leituras com progressividade, mostrando novos temas, novas situações e novos estilos;
  11. Ter uma atitude positiva com escritores, educadores e leitores – um comentário negativo a respeito de alguma obra ou autor pode gerar um preconceito;
  12. Não subestimar a capacidade, nem o interesse das crianças para a leitura.

O que é desaconselhável fazer

  1. Reforçar para as crianças o fato delas não gostarem de ler;
  2. Obrigar a ler – não obrigue o gosto do outro, mostre o seu entusiasmo de leitor;
  3. Mandar ler um livro que não agrada – cada idade tem um amadurecimento, um despertar, mesmo sem entrar no critério do gosto;
  4. Exigir que o livro seja lido por inteiro – incentivar a mudar de leitura;
  5. Deixar a criança só com o livro – este pode ser para ela um objeto aparentemente hostil que exige um esforço excessivo;
  6. Contar todos os delhates do livro – deixar o livro falar por si só;
  7. Transformar o livro em dever de casa – o que o vincularia a uma obrigação;
  8. Transformar o livro num instrumento acadêmico – faz com que o livro perca o encantamento e o mistério, tornando-se uma mera ferramenta;
  9. Obrigar a comentar o livro lido – tem que ser espontâneo e prazeiroso;
  10. Utilizar o livro como instrumento de coerção – usá-lo como castigo, ameaça por tarefas não cumpridas.
Aprofunde-se mais em 

SOBRINO, Javier García (org.), et. al. A criança o livro: A aventura de ler, Portugal: Porto Editora, 2000.

Fonte: Livros e Afins

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