segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Leia para seu filho

Essa brincadeira gostosa, que estreita os laços familiares, também ajuda no desenvolvimento pedagógico e psicológico da criança e deve ser encarada com seriedade

Texto: Camila Carvas - 09/08/2010

Ouvir e contar histórias relaxa, aumenta o vocabulário,
melhora a dicção, desenvolve a criatividade
 e o raciocínio lógico nas crianças
"Era uma vez" é o começo de uma história que pode fazer toda a diferença no desenvolvimento infantil. Quando papai e mamãe - professores e até irmãos mais velhos - se sentam com os pequenos para ler um livro ou contar uma historinha, mais do que um mundo encantado de fantasia, eles estão descortinando uma verdadeira experiência de aprendizado. Para completar, essa aula ainda pode ser transformada em momento de intimidade e amor familiar que, muitas vezes, se perde em meio ao caos do dia a dia. Mas, como toda brincadeira de criança, a "contação" é coisa séria.

Ao lado de bonecas e carrinhos, ela funciona como um mediador da relação entre a meninada, os adultos e o mundo. E, apesar da sua importância pedagógica e psicológica, deve ser mantida sempre no campo da arte, e não no do exame, como é comum acontecer na escola. A atividade deve ser lúdica e divertida, sem imposições, cobranças, tarefas ou castigos. "Tudo o que é feito com e para as crianças precisa ser envolvente e realizado com afeto", diz Christine Fontelles, responsável pelo Programa Ler é Preciso, do Instituto Ecofuturo. Não há motivos, então, para ser diferente com as histórias.

Contar e ler um relato deve ser algo prazeroso. É por meio dessas atividades, e do contato com o imaginário e com a ficção, que meninos e meninas descobrem e expressam sentimentos que não conheciam ou ainda não eram capazes de compreender. "Devido ao próprio estágio de desenvolvimento, as crianças não possuem muitos recursos para administrar esse lado emocional", conta a psiquiatra Marisol Montero Sendin, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Como a linguagem verbal ainda é incipiente, a forma natural de expressão são a imagem, o jogo e o faz de conta. "Na falta de outras possibilidades, a dificuldade de lidar com as emoções se manifestará por meio da agressividade, problemas de aprendizado, de sono ou alimentares", diz Marisol. Enquanto os personagens enfrentam coisas estranhas, a garotada tem contato com o medo, o ciúme e o luto. Em um diálogo interno, adquirem conceitos e vivenciam experiências valiosas. Cada conto que a criança conta contribui para a construção de um autorretrato para o qual ela pode olhar, pensar e mudar.

O famoso "senta que lá vem história" não tem momento certo ou idade mínima para começar. A paulistana Laura Volponi Medeiros, de 2 anos e meio, já era uma ouvinte atenta mesmo antes de nascer. "Quando estava grávida de Laura, minha mulher se sentava na cadeira e, enquanto na morava a barriga, lia um monte de livros", conta o pai da menina, o vendedor Wellington Medeiros, de 32 anos. Hoje, mesmo sem ter sido alfabetizada, a menina adora "ler". Nos semáforos, sempre que possível pede para Medeiros pegar jornais gratuitos e propagandas e os folheia do alto de sua cadeirinha de segurança.

Como uma esponja, a criança tende a absorver tudo que os adultos ao seu redor fazem. É assim que ela aprende, por imitação e repetição.

Portanto, se os pais leem, as chances de os filhos se tornarem leitores é enorme. A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, uma associação sem fins lucrativos cuja missão é fomentar a leitura e a difusão de livros, revela que um em cada três leitores brasileiros se lembra de ter visto a mãe lendo alguma coisa. O levantamento mostra também que 49% do público adulto considerado leitor, ou seja, que leu pelo menos um livro nos últimos três meses, se refere à figura materna como a pessoa que mais o incentivou. Entre garotos e garotas, esse número sobe para 73%. Mas os pais também têm um papel de destaque nesse cenário. Afinal, 30% dos leitores os consideram como maiores responsáveis por incutir neles o prazer de conjugar o verbo ler.


Por falar em verbos, não importa se se trata de ler ou de contar histórias, ambos desenvolvem a criatividade, a imaginação e o raciocínio lógico da meninada. Estudos indicam, inclusive, que a leitura em voz alta na primeira infância melhora o desempenho escolar. Permitir que os pequenos inventem novos finais deixa a brincadeira ainda mais estimulante. "Aqui no Brasil, onde os livros infantis são muito caros, vale recortar figuras de jornal e revista, fazer colagens, pintar com o dedo e criar sua própria obra", sugere Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O mais importante é a interação: ao desenhar, modelar ou recontar uma história, a criança põe para fora fatos do seu próprio mundo.
 
Para os pequeninos, comprar livros de plástico, que possam ser usados até no banho, ou mesmo mordidos, é uma boa sugestão. Os de pano, laváveis à máquina, também são interessantes. "Os livros têm que ser de posse", explica Maria Ângela. "Deve-se ensinar à criança que é preciso tomar cuidado com eles, que não se pode rasgá-los, mas sem impor nenhum tipo de obstáculo a seu acesso", explica. Quando ela estiver cansada e dispersa, por exemplo, é possível contar uma história em capítulos, como nas novelas. Assim, no dia seguinte, continuará curiosa e disposta a ouvir um pouco mais.
 
Outra estratégia é guardar os livros junto com os brinquedos. Na casa da Laura, nossa futura leitora, os livros estão todos ao seu alcance. "Ela mesma escolhe e pega a história que quer ouvir", diz Wellington Medeiros. A literatura também pode colaborar no tratamento de traumas, doenças e dificuldades psicoemocionais (veja o quadro à esquerda). No final das contas, isso ajuda a melhorar a imunidade e até a cicatrização. Ler ou ouvir histórias traz benefícios ao corpo e à mente infantis. Fim!
 

Crianças que leem para cães…

por: Equipe do Educar para Crescer

Estudo conclui que crianças que leem para cães
 desenvolvem melhor a leitura e a fala


…se beneficiam da atividade por não se sentirem julgadas ou pressionadas para acertar

Essa é a conclusão de um estudo feito pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que avaliou quanto os animais de estimação podem influenciar a familiaridade dos pequenos com as palavras. Durante a pesquisa, meninos e meninas foram incentivados a ler em voz alta para cachorros e, a cada semana, repetiam a tarefa, aumentando o tempo de leitura – que passou de dez para 20 minutos ao longo de quatro meses. “Após a experiência, houve melhora de até 30% na fluência verbal”, ressalta o veterinário Martin Smith, autor do trabalho. Os motivos para isso, no entanto, não foram completamente esclarecidos. “Sabemos que o ambiente tranquilo e a certeza de que o cão não vai julgar o desempenho da criança são fatores importantes, segundo elas próprias”, conta Smith.

• 75% das crianças que participaram da pesquisa passaram a ler com mais confiança após os testes

• 30 palavras por minuto foi quanto a velocidade de leitura aumentou

* Matéria de Lúcia Nascimento, originalmente publicada na edição de outubro de 2010 da revista Saúde!

Acender o fósforo repetidas vezes

Li e gostei da crônica do Ignácio. Compartilho com vocês a minha leitura.
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Ignácio Loyola Brandão - O Estado de S.Paulo - 19/11/2010

Depois da colisão com Monteiro Lobato, veio a escorregadela do Enem. Esse ministério não aprende que errar uma vez é humano, errar duas é burrice. Vem também o ministro dizer que os critérios para avaliação internacional do ensino brasileiro, abaixo do da Cochinchina, estão errados e que temos um alto nível. De onde será que o ministério olha? Como avalia? O que salva o ensino brasileiro são atitudes isoladas que, felizmente, existem aos borbotões. Tenho andando, sentido e testemunhado. Como esquecer as professoras que fazem da Casa Meio Norte, em Teresinha, um exemplo esplendoroso (palavra boa, sonora) de como ensinar contra todas as adversidades?

Dia desses, estive em Santo André, convidado pela Luciana Tavares, bibliotecária da Escola 221 do Sesi. Foi uma alegria chegar e ser recebido com um tapete vermelho feito de papel pardo com tiras coloridas. Símbolo afetuoso que os alunos montaram atravessando todo o pátio até a biblioteca. Comoveu ver alunos do ensino médio com o meu romance Não Verás País Nenhum - que não é fácil de ler - nas mãos, porque o livro está sendo trabalhado ali. Algum tempo atrás, quem compareceu foi o Rubem Alves, um parceiro meu em viagens deste tipo. Falar do Brasil, da literatura, da educação, abrir cabeças, abrir mundos, iluminar caminhos. Em momentos assim, tanto Rubem como eu fazemos a mala, esquecemos cachês e trabalhamos por amor. Compensa, alegra.

Há por essa imensidão do Brasil, sim, há, centenas de professores e bibliotecários idealistas lutando para realizar alguma coisa contra currículos esquisitos, diretores obsoletos, normas mal formuladas, entraves burocráticos, kafkianos, incompreensões. Porém, eles vão em frente. Comovente ver os alunos da 221 interessados em literatura, apaixonados por um livro que, tendo sido escrito há 30 anos e sendo meu livro mais traduzido, acabou mostrando a realidade que chegou à nossa porta: o aquecimento global, a angústia da falta d"água, as cidades superpovoadas, a violência, os congestionamentos, as doenças indiagnosticáveis, a miséria. Os professores que estão estudando o Não Verás avançam nas propostas, fazem uma análise abrangente, o que se vê é a própria história do Brasil e as consequências de políticas obsoletas.

Quinze dias depois, eu estava em Sorocaba, diante dos alunos do Objetivo que, orientados pela professora Marisa Telo, tinham virado de cabeça para baixo o livro de contos Cadeiras Proibidas. Metáfora do tempo da ditadura que, mais do que nunca, vem sendo adotado e lido por jovens, dado seu tom fantástico, que excita a imaginação. Ora, em lugar de uma palestra, o que se viu? Um concurso de contos. A partir da inspiração do Cadeiras, que mostra como o absurdo não existe, a realidade é mais absurda que ele, os alunos escreveram 67 contos incríveis. Disse a eles que eu assinaria qualquer um deles. Foi feito um volume, Carteiras Proibidas, que será editado como livro normal. Farei o prefácio.

Faço esta crônica para meus leitores normais, mas principalmente para professores, para dar coragem e dizer: tentem, mudem, avancem, acreditem na fantasia e na imaginação dos jovens, incentivem, arranquem o que eles têm dentro pronto a explodir. Eliminar repreensões, barreiras, cerceamentos. Na sequência, em Sorocaba, os alunos me entrevistaram, perguntaram tudo, inclusive passando pela ridícula "proibição" de Monteiro Lobato e pela polêmica que se estabeleceu em torno de meu conto Obscenidades Para Uma Dona de Casa, que está na antologia Os Cem Melhores Contos do Brasil, organizada por Ítalo Moriconi. Disse - como já tinha dito em Santo André, onde o conto encontrou resistência em uma parcela de professores e pais - que é lamentável que mentalidades inquisitoriais ainda subsistam em pleno 2010. O homem já foi à Lua, corações são transplantados, a vida humana vem sendo prolongada, a longevidade é cada dia mais extensa, a pílula anticoncepcional já existe, camisinhas são vendidas na caixa do supermercado, o mundo é globalizado, a internet está aí, o celular, o iPhone, o iPad, o iPod, o twitter, e há gente parada no tempo do ponto de vista da moral. Por que ainda há palavras que incomodam, sendo palavras da linguagem coloquial? Por que muitos pais não dialogam com os filhos para saber o que se passa em matéria de sexualidade? Por que os pais não dialogam com professores e autores? Por que atitudes hipócritas de censura, esta que foi o braço direito da ditadura, a arma de qualquer sistema totalitário de esquerda ou direita?

Nesses momentos me lembro de Érico Veríssimo em Solo de Clarineta, suas memórias: "Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a ideia de que o menos que o escritor pode fazer, numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como um sinal de que não desertamos nosso posto."

É bom quando a literatura é dada com liberdade, espontaneidade, amor, sem preconceitos. Assim ela será recebida. É triste quando se faz da literatura, mesmo que poética, falando da solidão, do tédio e da angústia, algo feio, sujo, pecaminoso, condenação ao fogo do inferno. E os prazeres onde ficam? Ainda bem que existem Lucianas e Marisas no Brasil e existem aos montes. Uso sem medo o lugar-comum: por meio delas, homenageio todos os professores e bibliotecários deste País.



sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Leitura modifica funcionamento do cérebro

PARIS, 11 Nov 2010 (AFP)

O aprendizado da leitura, um fenômeno recente demais para ter influenciado nossa evolução genética, tem um impacto importante sobre o cérebro, que se adapta e utiliza, independente da idade da alfabetização, regiões cerebrais destinadas a outras funções.

"Não existe um sistema cerebral inato especializado na leitura, temos que fazer uma colagem, utilizar sistemas que já existem", explicou à AFP Laurent Cohen, do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França (Inserm) e um dos coordenadores, ao lado de Stanislas Dehaene, do estudo publicado nesta quinta-feira na revista Science.

Os pesquisadores conseguiram medir, através de um IRM (imagem por ressonância magnética), a atividade cerebral de 63 adultos voluntários com diferentes índices de alfabetização: 10 analfabetos, 22 pessoas alfabetizadas na idade adulta e 31 pessoas alfabetizadas na infância.

O estudo foi feito entre o Brasil e Portugal, países onde crianças analfabetas eram algo "relativamente frequente" há apenas algumas décadas.

Os adultos foram submetidos a diferentes estímulos, tais como frases orais e escritas, palavras, rostos, etc.

Os pesquisadores constataram que o impacto da alfabetização sobre o cérebro "era maior do que os estudos anteriores davam a entender", e afeta tanto áreas visuais do cérebro quanto setores dedicados à fala.

"O aprendizado da leitura ativa o sistema visual nas regiões especializadas na forma escrita das letras, o que é normal, mas também nas regiões visuais primárias, onde chega toda a informação visual", afirmou Cohen.

Assim, para pessoas que aprendem a ler, as respostas aumentam também nas regiões primitivas "quando apresentamos quadros horizontais, já que nossa leitura é horizontal, mas não quando apresentamos quadros verticais", segundo o especialista.

O cérebro recorre também a zonas especializadas na língua escrita, uma vez que a leitura "ativa o sistema da fala" para tomar consciência dos sons, e permite "estabelecer relações entre o sistema visual e o sistema de fala, as letras escritas e os sons", destacou Cohen.

Aprender a ler, mesmo na idade adulta, provoca no cérebro uma redistribuição de uma parte de seus recursos. Deste modo, o reconhecimento visual dos objetos e de rostos cede parcialmente terreno à medida em que aprendemos a ler, e se desloca "parcialmente para o hemisfério direito".

Os cientistas ainda não sabem se aprender a ler tem consequências negativas sobre nossa capacidade de reconhecimento de rostos.

Os pesquisadores também constataram que a alfabetização na idade adulta tem o mesmo impacto sobre o cérebro que o aprendizado durante a infância. Nos adultos que aprendem a ler, "as mudanças que isto provoca são quase as mesmas" verificadas em pessoas que foram alfabetizadas na infância.

Fonte: Terra

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Curitiba ganha Biblioparque - mais um incentivo à leitura

Autor: Assessoria de Imprensa
Fonte: Fundação Cultural de Curitiba
Prefeitura Municipal de Curitiba

Passar o domingo lendo no parque é um programa que o curitibano vai poder fazer, mesmo que não tenha trazido um livro de casa. O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, e o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Paulino Viapiana, inauguram nesta sexta-feira (15), às 10h30, no Parque Barigüi, o primeiro Biblioparque da cidade, um posto móvel de empréstimo gratuito de livros que vai percorrer os parques da cidade aos domingos.
Prefeito Luciano Ducci inaugura o Biblioparque, primeiro posto móvel
de empréstimo gratuito de livros, no Parque Barigui. Curitiba, 15/10/2010
Foto: Joel Rocha/SMCS
Um dos projetos que integra o programa Curitiba Lê, o Biblioparque é composto por um veículo movido a energia elétrica e uma estrutura adaptada para acomodar livros, periódicos, ombrelones, cadeiras para adultos e crianças, pufs e mesas desmontáveis. O espaço ocupa 200 metros quadrados e vai funcionar todos os domingos, das 10h às 18h.
 
Biblioparque, primeiro posto móvel de empréstimo gratuito de
livros, no Parque Barigui. Curitiba, 15/10/2010 Foto: Joel Rocha/SMCS
Esta primeira unidade foi patrocinada pela Vivo, que também será a responsável pelo gerenciamento da operação até abril de 2011, em parceria com a FCC. A programação inclui sessões de contação de histórias ao longo do dia, distribuição de marcadores de livros, além de pintura em livros de quadrinhos. A empresa também disponibilizará uma tela interativa que dá acesso à sinopse dos livros que podem ser emprestados e dois notebooks para navegação na internet. Junto ao Biblioparque, o público encontrará ainda um local para descarte de aparelhos celulares e baterias velhas.
Foto: Joel Rocha/SMCS
O projeto será lançado nesta sexta-feira (15) e o equipamento começa a funcionar no domingo (17). Na abertura, o público terá à disposição 300 títulos, com um total de 900 volumes. Nos próximos meses, o acervo atingirá 1.350 títulos e quatro mil volumes que oferecem uma variada gama de autores, entre eles Machado de Assis, Guimarães Rosa, Gonçalo Tavares, Isabel Allende e Mario Vargas Llosa, que conquistou o Prêmio Nobel de Literatura 2010, entre muitos outros. A escolha dos livros foi elaborada por uma comissão da Fundação Cultural de Curitiba.
Foto: Joel Rocha/SMCS
Além da leitura no parque, quem quiser poderá emprestar os livros por 21 dias, de forma simples e sem burocracia. A devolução pode ser feita no próprio Biblioparque ou em qualquer das Casas da Leitura mantidas pela Fundação Cultural. O primeiro parque a receber o novo equipamento é o Barigüi, mas o projeto vai percorrer também o Bosque do Papa, Parque Tingüi, Jardim Botânico, Parque Bacacheri e Parque São Lourenço.
Foto: Joel Rocha/SMCS
Curitiba Lê - Lançado em abril, o programa de incentivo ao hábito da leitura é mais uma iniciativa da Prefeitura Municipal, dentro do conjunto de ações de fomento, difusão e formação que visa aumentar quantitativa e qualitativamente os índices de leitura entre crianças, jovens e adultos. O Curitiba Lê compreende ações em todos os bairros da cidade, como rodas, ciclos e laboratórios de leitura, cursos e contações de história. Para integrar o programa, todas as bibliotecas mantidas pela Fundação Cultural foram transformadas em Casas da Leitura, cada uma homenageando uma personalidade ligada ao meio literário. No total são 14 espaços que têm como objetivo envolver a comunidade com a leitura.  
Foto: Alice Rodrigues/FCC
Outro destaque do Curitiba Lê é a Estação da Leitura no Terminal Pinheirinho, inaugurada em abril passado. A iniciativa inédita permite que as pessoas emprestem livros de forma bastante simples, gratuitamente e sem burocracia. Em novembro deve entrar em funcionamento também o Bondinho da Leitura, que funcionará nos moldes da Estação.
Foto: Alice Rodrigues/FCC
Serviço:
Inauguração do Biblioparque, unidade de empréstimo gratuito de livros que compõe o programa Curitiba Lê, desenvolvido pela Fundação Cultural de Curitiba.

Local: Parque Barigüi

Horário de funcionamento do Biblioparque: domingos, das 10h às 18h